Avança no próximo Domingo a presidência portuguesa da União Europeia, que coloca Portugal na dianteira dos destinos da Europa ao longo dos próximos seis meses. Muito focada na elaboração de um novo tratado, a presidência portuguesa já garantiu que as questões relacionadas com as Tecnologias da Informação e Comunicação, enquanto elemento de inovação ou de facilitação da relação entre Estados e cidadão também terão espaço na sua agenda europeia, embora de forma bastante mais tímida que na última presidência portuguesa, onde a Sociedade da Informação, entretanto convertida em Sociedade do Conhecimento teve lugar de destaque.



Neste âmbito foram destacados pelo Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Europeus, Manuel Lobo Antunes a necessidade de aprofundar as politicas que colocam a justiça ao serviço do cidadão e das empresas, através de mecanismos de justiça electrónica e mediação, dando especial atenção à Directiva-Quadro sobre a protecção de dados pessoais no âmbito da cooperação judiciária e policial em matéria penal, como sintetiza a Anacom.



No que se refere à Estratégia de Lisboa, que volta a ser central nesta nova presidência portuguesa, defende-se a continuidade do plano de acção traçado para a área da inovação e a promoção de um debate sobre o futuro da politica cientifica e tecnológica na Europa. São nestas duas áreas que as TIC acabam por ter algum foco, bastante apagado numa comparação com outras temáticas como a relação da Europa com outras regiões do mundo, que a equipa de José Sócrates posiciona como prioritárias.



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