Ainda na semana passada a SOFTLIMITS anunciou uma aquisição na área do Business Intelligence, mas a tecnológica portuguesa está no mercado à procura de novas oportunidades para reforçar o portfólio e competências. Sérgio Pena Dias, administrador da SOFTLIMITS, adiantou ao TeK que as novidades se podem concretizar ainda na primeiro trimestre de 2011.

A SOFTLIMITS facturou mais de 10 milhões de euros em 2010 e tem afirmado a intenção de prosseguir com uma estratégia agressiva de crescimento, que passará necessariamente por aumentar o ecossistema de empresas do Grupo.

Na semana passada a empresa confirmou a compra da Actis, uma companhia especializada na área de Business Intelligence que o administrador da tecnológica admite trazer "um conjunto de competências na área de "Business Intelligence" que, não só, complementam a nossa oferta e portfólio, como também permite responder a um conjunto de necessidades dos clientes para as quais não tínhamos solução até à data".

Sem adiantar nomes para possíveis aquisições, Sérgio Pena Dias garante que o objectivo da empresa é aumentar a quota de mercado de forma global.

A estratégia passa também pela internacionalização. A presença da empresa tem-se concentrado em Angola e Moçambique, mas um dos objectivos para 2011 é aumentar a percentagem de negócio nos mercados internacionais.

"Esse alargamento poderá passar pela eventual concretização de algumas oportunidades de negócio nomeadamente no Brasil, Argentina, Rússia, entre outros", adiantou o administrador da SOFTLIMITS ao TeK.

Recorde-se que o Grupo SOFTLIMITS foi criado em 2006 com capital nacional, resultando de um MBO da divisão de Tecnologias da ParaRede, empresa que entretanto sofreu um processo de fusão com a Consiste, dando origem à Glintt.