O mais recente relatório mensal da empresa britânica Message Labs, especializada na segurança do correio electrónico, indica que no mês de Setembro mais de 17 por cento de todo o email circulando pela Internet poderia ser classificado como spam, informou a C|NET.

A companhia examinou cerca de 63 milhões de mensagens no âmbito do seu serviço anti-spam e descobriu que uma em cada seis consistia em junk email, o que representou no total mais de 11 milhões de mensagens contadas. Segundo os responsáveis da Message Labs, nos últimos seis a oito meses a principal preocupação das empresas deixou de ser os vírus para passar a ser o spam.

Os dados anteriormente recolhidos pela empresa, com base num menor número de clientes que testaram o seu serviço anti-spam, demonstraram que o lixo electrónico - junk email - representava 50 por cento de todas as mensagens para algumas companhias.

Apesar de o spam-email ter diminuído, esses números ainda se mantém nalgumas indústrias, como o sector manufactureiro e de engenharia, que com cerca de 26 por cento de todo o email classificado como spam, foi o mais atingido por este problema.

Ao mesmo tempo, a Message Labs também publicou o seu relatório mensal relativo à predominância dos vírus propagados por correio electrónico. Em média, uma em cada 210 mensagens processadas pela companhia continham um vírus. O KLez.h representou mais de metade de todos os ficheiros anexos maliciosos interceptados pela companhia.

Apesar de os vírus que se transmitem massivamente por email consistirem uma fracção muito mais reduzida do email que circula pela Internet em comparação com o spam, os programas que se auto-propagam podem perpetrar bastantes mais danos. Apesar disso, as companhias começaram a encarar os vírus como um custo natural da sua actividade.

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