O correio não solicitado (spam) é responsável por perdas de produtividade avaliadas em 20 mil milhões de dólares, estima uma consultora americana que recentemente realizou uma pesquisa sobre os impactos desta nova forma de anunciar.




A Basex contabilizou os custos inerentes à gestão, filtragem, eliminação e processamento de spam a que se juntam as despesas para tentar proteger os computadores domésticos desta potencial fonte de vírus e concluiu que os custos associados à recepção de spam estão a duplicar anualmente, passando de 600 para mil dólares por utilizador no ano passado, publica o The Seattle Times.




A consultora nota um aumento de esforços para controlar as mensagens de email indesejadas, por parte dos utilizadores, mas acredita que antes destes esforços darem os primeiros resultados terá lugar uma fase ainda mais violenta da sua actuação.




Quer nos Estados Unidos quer na Europa, foram recentemente dados os primeiros passos para regulamentar o envio e recepção deste tipo de correio. Nos Estados Unidos, onde o estudo é feito, George W Bush assinou recentemente a legislação já aprovada e com entrada em vigor marcada para o próximo dia um de Janeiro.




As vozes mais críticas de algumas associações de consumidores mantêm-se cépticas relativamente à eficácia da legislação, que em sua opinião, tem demasiados buracos o que dá suporte legal às empresas de publicidade para anunciar um conjunto de produtos não solicitados pelo utilizador, sobretudo na área da saúde.




Quanto à metodologia, a nova legislação obriga à identificação do tipo de mensagem de forma clara e imediata para o seu receptor e estabelece um conjunto de obrigações para as empresas que enviam as mensagens, onde se incluem dados sobre a sua representação física.



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