Em 2016, pela primeira vez na história, o streaming gerou mais receitas para a indústria musical norte-americana do que quaisquer outras formas de distribuição. E a tendência, de acordo com os registos, é que a diferença para os CDs e para as compras digitais aumente.
Já na primeira metade de 2017, com 4 mil milhões de receitas geradas neste sector artístico (mais 17% do que no período homólogo), o streaming apresentou-se como sendo responsável por 62% desse valor. Os números são da Recording Industry Association of America (RIAA). A associação é a representante oficial das editoras discográficas dos EUA.
Segundo esta mesma fonte, existem já cerca de 30 milhões de subscritores pagos em serviços de streaming de música no país.
Apesar deste crescimento, que tem vindo a manifestar-se de forma constante, as vendas de formatos físicos não foram afetadas de forma proporcional. De acordo com a RIAA, este segmento caiu apenas 1% relativamente ao mesmo período do ano passado. As vendas têm-se mantido constantes graças aos resultados positivos dos vinis, embora os CDs continuem a cair residualmente.
A forma de distribuição que mais tem quebrado nos últimos meses é a venda digital de músicas individuais. Na primeira metade do mês o formato caiu mais de 24% relativamente ao período homólogo. Note, no entanto, que este meio não beneficia de algumas das outras formas de gerar receitas que o streaming tem, como a publicidade e o rádio digital.
Mais importa dizer que, com este crescimento, 2016 foi o melhor ano para a música desde 2009, no que às vendas diz respeito, mas 2017 segue-se no encalço para superar os 7,7 mil milhões registados na altura.
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