A análise foi feita a mais de 12 mil colaboradores de 34 empresas para o estudo Total Compensation Hi-Tech/Telecommunications Portugal 2015, revelando que 29% das organizações estimam que vão aumentar o número de funcionários, enquanto apenas 7% admitem uma redução. Mesmo assim, a maioria das empresas contactadas pela consultora irá manter o mesmo número de colaboradores.

O estudo da Mercer incide também na área das remunerações, mostrando que a tendência de aumento é positiva mas que, em comparação com 2014, há uma redução em todos os grupos funcionais, à exceção dos "professional sales".

Tiago Borges, responsável da área de estudos de mercado da Mercer Iberia, explica que "atualmente, os incrementos salariais encontram-se mais alinhados e consistentes a nível geográfico, por setores de atividade e por níveis funcionais. Este comportamento é induzido por um nível histórico de inflação baixa, sustentada por políticas monetárias comuns, controladas de forma rigorosa pelas Instituições da União Europeia. No que se refere a incrementos salariais por grupos funcionais em Portugal (Quadros de Direção, Chefias Intermédias, Quadros Técnicos e Administrativos) tem-se observado que, dentro das organizações, tendem a tornar-se cada vez mais uniformes e indiferenciados, fator que surge em linha com as tendências gerais do mercado.”
A atribuição de incentivos de longo prazo ainda não é uma prática generalizada, mas a quase totalidadedas empresas inquiridas inclui um plano médico, com coberturas de hospitalização, parto, medicamentos, entre outros. 

Mais de metade das tecnológicas oferece ainda aos seus colaboradores um Plano de Pensões.