
O dia 12 de novembro tinha sido a data estabelecida para a entrada em vigor da ordem executiva do governo de Donald Trump para a proibição das operações do TikTok nos Estados Unidos. A ação deixaria de fazer efeito se, até à data, a empresa chinesa fosse adquirida por uma americana, recordando-se que embora Donald Trump tivesse dado a sua “bênção” ao acordo de venda do TikTok à Oracle e ao Walmart, o presidente norte-americano poderia voltar atrás na sua decisão e não aprovar o acordo caso a ByteDance continue a deter 80% da TikTok Global.
O certo é que a TikTok afirma que há dois meses que não tem feedback do governo americano, avança a BBC. Em comunicado, a empresa diz que “continua ativamente envolvida com o Comité de investimento estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS) em boa fé para endereçar todas as preocupações de segurança nacional levantadas, mesmo que não estejamos de acordo com a avaliação”.
A empresa diz que há quase dois meses desde que o presidente Donald Trump deu a sua aprovação preliminar à sua proposta para satisfazer essas preocupações, ofereceu soluções detalhadas para finalizar esse acordo, mas não recebeu qualquer feedback sobre a sua estrutura de privacidade e segurança. Refere ainda que isso incluía uma nova proposta para a criação de uma nova entidade detida pela Oracle, Walmart e os investidores americanos na ByteDance, que ficariam responsáveis por lidar com os dados dos utilizadores em solo americano do TikTok e moderação de conteúdo.
Recentemente beneficiou da decisão do Tribunal Distrital para o distrito de Columbia após uma injunção preliminar feita pelo TikTok, onde a subsidiária da ByteDance pedia uma suspensão da ordem do governo norte-americano e voltava a alegar que a proibição era inconstitucional, uma vez que violava a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos. A empresa quis defender os direitos dos seus 1.500 trabalhadores nos Estados Unidos.
Com a mudança de executivo, depois da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais e com tomada de posse em janeiro, o TikTok está na expetativa de como será a nova abordagem à empresa.
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