Manuel Pinho garante que a mostra tecnológico agendada para os próximos dias 10, 11 e 12 de Julho na FIL teve uma enorme adesão por parte das empresas de tecnologia. O ministro assegura que o número de projectos representados na feira só não será maior por limitações de espaço e refere que até ontem o ministério continuava a receber contactos de TIs interessadas em garantir presença na FIL.



O POR TI vai contar com 90 empresas e uma dezena de expositores institucionais que durante três dias procurarão cativar a atenção dos portugueses, mas sobretudo da imprensa estrangeira que acompanha a presidência portuguesa da UE e dos participantes e imprensa que pela mesma altura se deslocam a Portugal para participar numa conferência internacional sobre energias renováveis, a decorrer na mesma zona.



O ministério da economia escusa-se a fazer prognósticos sobre o número de visitantes da mostra mas antecipa uma boa aceitação do público e sublinha a importância crescente do sector na economia portuguesa e comunitária.



Questionado sobre os impactos da mostra no SITIC, a feira das tecnologias que daqui por dois meses pretende reunir numa mostra o mesmo tipo de empresas, o secretário de Estado-adjunto da industria e inovação, Castro Guerra, garantiu que "as iniciativas são complementares e não concorrentes" e acrescentou que a prova disso é a presença da AIP no POR TI enquanto sponsor.



Nos três dias de evento as empresas participantes vão organizar diversas iniciativas, que se juntarão a uma agenda pré-alinhada onde constam acções como a apresentação do programa Rapide (Fronteiras Electrónicas), um debate sobre robótica, apresentação de novos serviços de registo comercial online do Ministério da Justiça, entre outros.



No que se refere às presenças institucionais destaque ainda para a possibilidade de tirar o passaporte electrónico no site do Ministério da Administração Interna.



O POR TI foi organizado num período record de 22 dias e tem como principal objectivo aproveitar o facto da "Europa e mesmo mundo estarem nesta altura de olhos postos em Portugal", sublinhou Manuel Pinho.



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