As informações de que o Twitter pretende cortar cerca de 8% da sua força laboral são avançadas por fontes não identificadas citadas pela Bloomberg. Segundo consta, o volume desta vaga de despedimentos iguala a que ocorreu quando Jack Dorsey, um dos “pais” da plataforma de microblogging, assumiu a direção executiva da empresa californiana.

No entanto, é dito que estes planos ainda estão ainda num estágio muito embrionário e estão sujeitos a alterações, pelo que o número de postos de trabalho abrangidos pelo corte pode alterar.

Esta supressão pode permitir ao Twitter reduzir despesas e rever alguns dos efeitos negativos causados pela estagnação do crescimento da base de utilizadores mensais ativos.

As mesmas fontes sugerem que os despedimentos podem ser publicamente comunicados já esta quinta-feira, altura em que o Twitter vai anunciar os seus resultados financeiros relativos ao terceiro trimestre.

Durante as últimas semanas, o Twitter tem andado “nas bocas do mundo” e tem sido um tópico quente nos corredores de Wall Street. Em pleno processo de venda, a rede social tem visto o valor dos seus títulos a oscilar.

No final de setembro, as ações da empresa subiram 20%, depois de rumores terem sugerido que a Google e a Salesforce estavam prestes a apresentam propostas de aquisição do serviço.

No entanto, esta valorização foi “sol de pouco dura”. Cerca de duas semanas depois, circulavam na imprensa internacional informações que apontavam que estas empresas tinham abandonado a corrida para a aquisição do Twitter. Isto fez com que as ações do serviço afundassem mais de 13%.