O novo relatório da IDC referente ao mercado de smartphones na região EMEA mostra que no terceiro trimestre do ano, o volume de negócio decaiu 5% (para os 89 milhões), comparado com o mesmo período de 2017. Ainda assim, salienta que o valor das vendas cresceu 10%, para os 29,8 mil milhões de dólares, considerando o preço de retalho sem taxas.

A empresa de análise de mercado anota que existem variações regionais, com as regiões de África e Médio Oriente a diminuírem tanto em volume como valor, influenciadas pela desvalorização do petróleo em alguns países. Já na Europa a boa performance foi notória, destacando a vitalidade dos mercados de Leste e Rússia. O mercado europeu chegou aos 19 mil milhões de preço de retalho sem taxa. A IDC enaltece a tendência do uso de smartphones mais caros na Europa, sendo a segunda região global que mais consome, seguindo os Estados Unidos.

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O relatório atribuiu às fortes vendas deste período a sucesso da Huawei, tornando-se um competidor próximo da Samsung, sobretudo o modelo P20. Apesar das excelentes vendas dos modelos iPhone Xs da Apple, o seu lançamento aconteceu nos últimos dias do trimestre, não se refletindo no estudo deste período. Já a Huawei duplicou no último ano as proporções das receitas dos seus dispositivos que custam cerca de 200 dólares. Segundo a IDC, a Europa recebe cerca de metade dos smartphones da fabricante chinesa.

Já a Xiaomi é um novo “rival” na Europa, graças aos seus modelos baratos e fazendo cortes aos preços dos seus produtos. Ainda assim, no período analisado não foi registado um aumento de quota no mercado europeu. A IDC promete, no entanto, algumas mexidas interessantes para o quarto trimestre, em primeiro lugar pela época natalícia, e pela entrada no mercado do novo Mate 20 da Huawei e os dispositivos da Apple.