Os veículos elétricos até podem ser o futuro, mas a massificação deste mercado está longe de acontecer em Portugal. Como escreve o jornal i, os carros elétricos representam apenas 0,3% do total do mercado dos carros em Portugal, ainda que este ano se tenha assistido a um aumento nas vendas.
De acordo com dados da Associação do Comércio Automóvel (ACAP), até agosto tinham sido comercializados 355 carros elétricos e outros 2.047 veículos da categoria híbrido - que tanto usam combustível fóssil como baterias elétricas. Em 2014, por exemplo, venderam-se 216 carros elétricos e 2.805 híbridos.
O jornal diário salienta que dificilmente Portugal conseguirá alcançar as metas traçadas pelo executivo liderado por José Sócrates, que estimava uma quota de 10% de carros elétricos em Portugal para o ano de 2020.
O Governo português disponibilizou no início do ano incentivos fiscais para todos os que compram um carro elétrco. Os subsídios conferidos pelo Estado variam entre os 3.250 e os 4.500 euros, sendo que o valor máximo é garantido àqueles que comprarem um carro elétrico novo. E só 58 portugueses é que até ao momento fizeram uso do ‘cheque’ máximo.
“São medidas com que o Governo quer ter algum mediatismo, mas o impacto é reduzido”, disse ao i o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro.
O preço alto dos veículos elétricos, dificuldades relacionadas com o carregamento das baterias e ainda a relativa baixa autonomia destes carros são alguns dos factores apontados como críticos na hora de os portugueses não investirem num veículo elétrico.
O próprio Governo quer ser um exemplo no investimento em carros elétricos estando previsto que nos próximos cinco anos sejam incluídos 1.200 veículos 'verdes' na frota do Estado.
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