Embora não seja uma marca tão familiar para os europeus, quanto a Apple, a Samsung ou a LG, a Xiaomi tem vindo a escalar os vários patamares da indústria tecnológica a um ritmo impressionante, principalmente se tivermos em conta que a marca foi fundada em 2010 e a dimensão da operação da empresa. Estes pormenores, no entanto, não parecem condicionar a ambição da tecnológica chinesa, que chegou agora ao topo do mercado dos wearables.
De acordo com a Strategy Analytics, a empresa asiática foi a que mais equipamentos vendeu neste segmento, ao longo do segundo trimestre de 2017. No total, a chinesa conquistou 17,1% de quota, deixando a Fitbit e a Apple para trás, que ocupam agora o segundo e terceiro lugares, respetivamente.
Segundo Steven Waltzer, analista que integrou a equipa responsável por este estudo, a boa relação custo/benefício dos produtos da Xiaomi foi o pormenor mais atrativo para os consumidores.
Do catálogo da gigante chinesa, a Mi Band voltou a destacar-se pela positiva no mercado interno. A Strategy Analytics alega que o preço pedido por esta pulseira de fitness, que oferece recursos como contadores de passos, alertas de calendário e monitores cardíacos, é altamente competitivo e difícil de bater pelas restantes propostas.
Há um ano, a Xiaomi tinha registado vendas na ordem dos 3 milhões de unidades, número que subiu para 3,7 no período que vai do início de abril ao final de junho deste ano. Na altura, a marca não foi suficiente para conquistar o primeiro lugar deste mercado, uma vez que a Fitbit apresentava números de 5,7 milhões. Contudo, a situação inverteu-se. A tecnológica norte-americana sofreu uma quebra substancial e apresenta agora vendas de 3,4 milhões de unidades neste último trimestre, um número correspondente a 15,7% de quota neste mercado.
Apesar de se ficar pelo terceiro lugar do pódio, a Apple também registou um crescimento no número de unidades vendidas. No período homólogo de 2016, a marca da maçã tinha 9% do mercado, aumentando agora para 13%, graças a mais um milhão de equipamentos comercializados do que no ano passado.
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