Nove por cento dos portugueses inquiridos no e-Communications Household Survey, pela Comissão Europeia, um Eurobarómetro especial, referiu que até já pensou em mudar de operador, ou alguém de casa o sugeriu, mas de momento está satisfeito com o serviço prestado.
No caso de 6% dos respondentes, não existe outro prestador de serviços em bundle a quem possam recorrer na sua zona de residência. Outros 6% responderam que efetivamente mudaram de operador a quem estão ligados por um contrato de fidelização de momento.
Entre as razões nomeadas para a hipótese de mudar de fornecedor ser afastada está também o risco de perder temporariamente acesso aos serviços ou de ter de pagar a mais de um fornecedor, durante o processo de transição.
Há ainda quem mencione desconhecimento nos passos a dar num processo desta natureza ou quem simplesmente ache que a mudança iria consumir demasiado do seu esforço e tempo.
Entre as famílias que optaram por pacotes de serviços que combinam acesso à Internet, com televisão e/ou telefone, 27% considera que é difícil comparar os termos d preços das diferentes ofertas.
Resultados europeus
Relativamente à média europeia, os resultados do relatório realizado entre os passados meses de fevereiro e março indicam ainda que quase metade dos agregados familiares na UE melhoraria a sua assinatura da Internet ou mudaria de fornecedor para obter um acesso em banda larga de débito mais elevado.
Quarenta e cinco por cento das famílias adquirem serviços de comunicações em bundle e destas 40% já consideraram a hipótese de mudar de fornecedor, mas 29 % afirmam que não é fácil comparar as condições de oferta.
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