
A Altice Labs apresentou em Amesterdão, no evento BroadBand World Forum, uma nova tecnologia que pretende revolucionar a forma como as redes de fibra ótica são implementadas, ao permitir a duplicação da sua capacidade, o que possibilita servir o dobro dos clientes, destaca a empresa em comunicado.
A tecnologia assenta num conector eletro-ótico, que a Altice Portugal diz ser do tamanho de um dedo, que é ligado ao equipamento central onde parte a fibra ótica que está ligada às casas dos seus clientes. A empresa explica que por ser duplo, o aparelho permite ligar duas fibras óticas no mesmo porto do equipamento central. Esta alteração de interface permite duplicar os clientes que podem estar ligados à fibra, mas sem a necessidade de alterar os equipamentos em sua casa, sendo compatível com os routers atuais.
O SFP converte os sinais elétricos e transforma-os em sinais óticos, visto que a fibra utiliza luz para transmitir a informação. Diz mesmo que os sinais sejam transmitidos “à velocidade da luz”.
A Altice Portugal diz que esta inovação, apresentada a nível mundial, pode ser aplicada à atual tecnologia de fibra ótica, atualmente com uma capacidade de download de 2,5 GB/seg e de upload de 1,25 GB/seg, partilhados pelos utilizadores ligados. E pode ser aplicada também à tecnologia mais recente, usadas em larguras de banda de 10 GB/seg simétricas, ou seja, com a mesma velocidade de download e upload.
“A tecnologia de fibra ótica atingiu um grau de maturidade suficientemente avançado que permite direcionar os nossos esforços para o aumento da densidade nas centrais de telecomunicações. Esta inovação da Altice Labs representa, assim, um importante marco no desenvolvimento da tecnologia e um impulso de confiança para a massificação de maior densidade de utilizadores a um custo muito menor”, salienta a empresa liderada por Alexandre Fonseca. Esta tecnologia permite não só aumentar a capacidade da largura de banda em cada porto do equipamento central, como aumenta a densidade de portos por equipamento, possibilitando as redes de atingir distâncias superiores a 40 quilómetros.
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