
Falhas nos procedimentos de viagem, frustração dos passageiros e perda ou violação da privacidade são alguns dos riscos apontados pela ENISA à chamada "Internet das coisas" (Internet of Things - IoT), aplicada ao cenário das viagens aéreas.
Num estudo intitulado "Flying 2.0", a agência europeia para a cibersegurança deixa igualmente um conjunto de recomendações, a vários níveis.
Realizada no seguimento da comunicação da Comissão Europeia sobre o "Plano de Acção IoT para a Europa", a análise da ENISA sublinha que é necessário voltar a pensar, a nível político, em novos modelos empresariais, na facilitação da integração de instrumentos, processos e procedimentos e no desenvolvimento de políticas de adopção para a gestão de dados e protecção.
No campo da investigação, a ENISA chama a atenção para aspectos como a protecção de dados e da privacidade, usabilidade, desenvolvimento de formas diferentes de autentificação (por exemplo, procedimentos biométricos) ou a proposta de protocolos de criptografia ligeira.
No que diz respeito à legislação, a agência considera que é necessário apoiar mais os utilizadores quanto ao uso dos seus direitos, dar mais valor à informação e aos dados e harmonizar a recolha de dados nas lojas dos aeroportos e o esforço de consciencialização dos viajantes sobre essa recolha e tratamento de dados.
"Para tirar melhor partido dos benefícios da Internet das coisas, é necessário identificar e endereçar os riscos e desafios implicados. Estes riscos nem sempre estão relacionados com a tecnologia em si mesma, mas antes com a forma como a utilizamos", salienta Udo Helmbrecht, director-executivo da ENISA.
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