Num encontro em Berlim, esta quarta-feira Angela, Merkel pediu aos países europeus para adotar uma abordagem comum com a China para o lançamento do 5G. Não especificando o caso da Huawei e do bloqueio dos Estados Unidos, a chanceler alemã considera que o foco terá de passar por padrões de segurança.
O conselho surge depois de Donald Trump já ter garantido que a Huawei representa uma "ameaça chinesa" de espionagem e, por isso, ter aconselhado os países europeus a desistirem de parcerias para a adoção do 5G com a fabricante. O presidente norte-americano garantiu inclusive no início deste ano que queria os Estados Unidos a liderar no 5G e até no 6G.
Ouvindo alguns dos conselhos de Donald Trump, alguns políticos alemães querem excluir a Huawei dos contratos 5G. Mas Merkel considera que "um dos maiores perigos é que cada país da Europa venham a adotar as suas próprias políticas em relação à China”.
"Isso seria desastroso não para a China, mas para a Europa", disse a chanceler alemã, acrescentando que a Alemanha e a França devem tentar concordar com uma abordagem comum primeiro e, depois disso, uma solução para toda a Europa poderá ser desenvolvida.
Citado pela Reuters, um ministro francês garantiu que a França não seguirá os Estados Unidos e não excluirá a Huawei da sua rede 5G. Ainda assim, terá o poder de examinar todas as fabricantes de equipamentos quanto a possíveis ameaças à segurança, explicou.
O conselho de “união de forças” entre a União Europeia e a China surge no mesmo dia em que a Ericsson admite que a adesão ao 5G vai crescer acima das expectativas. A edição de junho de 2019 do Ericsson Mobility Report prevê que o 5G atinja um total de 1,9 mil milhões de subscrições, à escala global, até ao fim de 2024, números que revelam uma subida em relação aos 1,5 mil milhões mencionados na edição de novembro de 2018, o que representa um aumento de quase 27%.
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