Em outubro do ano passado, a Apple apresentou ao mundo os novos iPhone 12, os primeiros smartphones da marca com suporte a 5G. Embora tenha adotado a tendência das redes móveis de quinta geração mais tarde do que outras fabricantes, a gigante de Cupertino quer agora ser das primeiras a desenvolver equipamentos com suporte a 6G.
Ainda no início desta semana, a empresa publicou na secção de vagas de emprego do seu website dois anúncios que procuram especialistas em redes móveis de quinta e sexta geração para as suas instalações em Cupertino e San Diego na Califórnia.
É verdade que são vários os especialistas na área das telecomunicações que preveem que o 6G comece a ser implementado apenas em 2030, porém, as ofertas de trabalho disponibilizadas pela Apple dão a entender que a empresa quer participar ativamente no desenvolvimento da tecnologia desde o seu início.
A decisão pode significar também que a empresa da maçã não quer estar dependente de outras fabricantes. Recorde-se, por exemplo, que a linha de smartphones iPhone 12 conta com suporte a redes 5G graças a tecnologia desenvolvida pela Qualcomm.
A Apple tem vindo a apostar cada vez mais na produção das suas próprias tecnologias, em especial, no que respeita a processadores como o A14 Bionic, para os mais recentes smartphones e iPads, e o M1 para os seus novos computadores Mac.
Além disso, no ano passado, a Apple juntou-se à Next G Alliance, uma organização da qual fazem parte gigantes tecnológicas, como a Google, Intel, Microsoft, Samsung, Nokia, Facebook e Qualcomm, assim como várias operadoras de telecomunicações norte-americanas. O seu objetivo é começar a definir os padrões que serão utilizados na implementação do 6G nos Estados Unidos.
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