
A Associação dos Operadores de Telecomunicações (APRITEL) reagiu aos números revelados pela DECO que davam conta de que no primeiro semestre do ano o sector das telecom foi o que mais queixas gerou por parte dos consumidores: um total de 21.274 reclamações.
Para a associação o que há a destacar nos valores é a diminuição de 17% relativamente ao número de queixas que existiram em igual período de 2014. Algo que a APRITEl “regista com grande satisfação”, lê-se numa nota enviada ao TeK.
“Estes dados confirmam o esforço contínuo do sector das comunicações eletrónicas no sentido de manter Portugal entre os países com os melhores serviços de comunicações eletrónicas do mundo, a preços extremamente competitivos e com um elevado nível de satisfação por parte dos clientes, conforme pode ser comprovado por todos os inquéritos independentes realizados nesta matéria”, defende a associação.
A APRITEL vai mais longe e diz mesmo que o número de queixas recebidas pela Associação de Defesa do Consumidor são residuais. “Considerando que em Portugal, segundo dados da ANACOM, são prestados 30,4 milhões de serviços, a verificação de 21 mil reclamações num semestre corresponde a uma taxa de 0,07%. Menos de uma décima”.
A APRITEL cita depois o estudo Consumer Markets Scoreboard, da Comissão Europeia, no qual destaca que os níveis de confiança dos portugueses nos serviços de comunicações eletrónicas é superior ao de mercados como Finlândia, Noruega, Suécia, Espanha e Itália.
Olhando para o estudo de 2014 comprova-se que em alguns índices os consumidores portugueses estão de facto mais satisfeitos que outros congéneres europeus, mas destaca-se o facto de três dos quatro serviços analisados através de inquérito - TV por subscrição, acesso à Internet e telefone fixo - estarem abaixo da média de satisfação de outros serviços em Portugal, que é de 73,7 pontos em 100 possíveis. Apenas os serviços de telefonia móvel têm um índice de confiança superior a esta média, apresentando-se com 74,7 pontos na 13ª posição dessa tabela (ver página 120).
Numa consideração final a APRITEL diz que em conjunto com todos os operadores do sector, continua “a trabalhar ativamente não só para melhorar o atendimento, o esclarecimento e a satisfação dos consumidores portugueses, mas obviamente também a qualidade das redes e dos serviços, a competitividade dos preços e a inovação constante, continuando a fazer de Portugal um dos mercados com melhor desempenho na Europa”.
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