A ANACOM publicou o relatório relativo ao primeiro trimestre de 2025 sobre a adesão dos pacotes de telecomunicações. Neste período, o número de assinantes dos pacotes foi de 4,7 milhões, registando mais 66 mil (mais 1,4%) do que no período homólogo do ano passado. O crescimento deu-se sobretudo nas ofertas 4/5P que aumentou 6,1%, ou seja, 161 mil.

Este segmento 5/5P representa 59% do total dos assinantes dos pacotes, somando 2,8 milhões. As ofertas 3P seguem em segundo com 1,6 milhões de assinantes, representando 32,4%. No entanto, esta oferta caiu 6,2%, que o regulador classifica como o maior decréscimo da década.

A grande maioria dos assinantes estão no segmento residencial, com 86,7%. O não-residencial representa 13,3%, tendo maior peso a oferta 2P com 23,4%. Esta oferta tem mais assinantes 2P que o segmento residencial, que é de 6,3%.

Neste período registou-se 85,6% dos acessos fixos comercializados em pacote. O telefone fixo registou 83,6%, 96,1% dos acessos à internet em local fixo e 98,2% nos acessos do serviço de TV por subscrição.

Quanto a receitas dos serviços por pacote, o período chegou aos 566 milhões de euros, sendo 55,4% do total das receitas retalhistas e um aumento de 2,5% face ao ano passado. Este foi o crescimento anual mais baixo desde 2018, segundo a ANACOM. A receita média foi de 39,75 euros e no que diz respeito ao 4/5P tem uma média de 47,24 euros (-1,3%) e o 3P foi de 31,42 euros (mais 2,1%).

A MEO manteve a maior quota de assinantes em serviços de pacote com 41,7%, seguindo-se a NOS com 34,9% e a Vodafone com 20,6%. A DIGI/NOWO tem atualmente 2,7% da fatia do mercado. A MEO e a Vodafone aumentaram o número de assinantes em 0,1% e a NOS baixou 0,2%. A DIGI cresceu 0,2%.