No final de março, 86,9% das famílias em Portugal tinham acesso a serviços fixos de alta velocidade, o equivalente a 3,7 milhões de clientes residenciais, segundo os dados mais recentes da Anacom.

Os mesmos números mostram que 91% dos acessos de banda larga fixa gozavam nesta altura de uma velocidade de download igual ou superior a 100 Mbps. Neste leque, 13,1% dos acessos gozavam já de ligações iguais ou superiores a 1 Gbps.

Pelo menos 6,1 milhões de alojamentos estavam, no final do período em análise, cablados com redes de alta velocidade, o equivalente a 94,5% do total e um valor ligeiramente superior ao verificado no mesmo período do ano passado (0,6%).

Lisboa, Setúbal e Madeira são as regiões do país com mais alojamentos cablados, com valores acima da média nacional. Já as zonas onde essa cobertura mais cresceu no último ano foram o Alentejo (2,6%), Algarve (1,5%) e Oeste e Vale do Tejo (1,3%).

Em todo o país, quase três terços dos alojamentos cablados foram efetivamente usados no período. Tal como se verifica nos acessos, também nos alojamentos cablados é a fibra que mais se destaca, com 6 milhões de casas passadas e 53% dos alojamentos cablados com FTTH efetivamente utilizados.

A adoção de serviços suportados nesta tecnologia era mais expressiva nas regiões dos Açores Norte, Grande Lisboa, Oeste e Vale do Tejo e Alentejo, com taxas superiores à média nacional. Em todo o país, e no que se refere à utilização, verificava-se que sete em cada 10 acessos de alta velocidade eram suportados em fibra.

O cabo (HFC - Hybrid Fiber Coaxial) manteve a mesma representatividade que no ano passado, no que se refere ao número de casas cabladas e aptas a receber serviços fixos de alta velocidade com a tecnologia: 3,7 milhões de casas passadas e 57,6% da população coberta.

Na comparação com a União Europeia, em julho de 2023 Portugal posicionava-se como o quarto país da região em proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (89,7%).