Os ministros europeus das telecomunicações decidiram que antes de 2013 a banda larga deve ascender à condição de serviço universal, com 100 por cento da população a ter condições para aceder ao serviço. Para atingir o objectivo pretendem avançar nos próximos tempos com uma série de medidas concretas que o garantam.

Reunido esta manhã para aprovar a nova estratégia digital da Europa até 2020, os ministros europeus tinham como um dos temas centrais da agenda a Internet e o seu desenvolvimento no espaço europeu, enquanto suporte da Sociedade da Informação.

Do encontro sai a convicção de que o acesso à Internet de banda larga é crítico para garantir a inclusão dos europeus numa "sociedade electrónica", objectivo central na estratégia europeia para os próximos anos, sucessora da i2010, que chega ao fim no próximo ano.

Os ministros também concordaram na necessidade de clarificar as regras que vão nortear os investimentos europeus nas redes de nova geração e definir os mecanismos necessários para garantir a concorrência nestes mercados.

Das conclusões da reunião de Conselho de Ministros também saem algumas afirmações muito na linha daqueles que são os termos normalmente usados pela Comissão Europeia para descrever a sua visão sobre o mercado das telecomunicações.

Dizem os ministros que é necessário "estimular a natureza aberta, descentralizada e dinâmica da Internet", defendendo mais uma vez os princípios da concorrência e neutralidade tecnológica das redes.