As metas definidas e aceites pelos operadores que participaram nos concursos para atribuição de espectro definem que as empresas assegurem uma cobertura de serviços de terceira geração em todos os municípios do país até 2017. Já no caso do 4G, as metas inicialmente traçadas pelo regulador apontavam como prazo limite para levar a tecnologia a todo o país o ano de 2019.



O presidente do regulador brasileiro das comunicações, a Anatel, vem agora admitir a hipótese de antecipar prazos em um a dois anos, aproveitando o lançamento de uma nova faixa de frequência dedicada à tecnologia de quarta geração.



Com a preparação do edital para a faixa dos 700 megahertz, que está em curso, a possibilidade será estudada e se a opção for considerada viável - face ao valor da faixa e às contrapartidas que tendo em conta esses números será possível exibir de cada operador - figurará nas obrigações das licenças colocadas em leilão.



Em cima da mesa está a hipótese de antecipar em um a dois anos as metas temporais fixadas nos cadernos de encargos que regularam os leilões já realizados, o que seria uma forma de assegurar o acesso a Internet móvel de alta velocidade a nível nacional mais cedo.



Neste momento serão cerca de 1,5 mil os municípios brasileiros ainda sem cobertura 3G, isto numa altura em que o país tenta generalizar o 4G nas zonas do país que no próximo ano receberão o campeonato do mundo de futebol.



O 4G começou a ser disponibilizado no Brasil em maio deste ano. Até final de 2014 será uma realidade em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico