A British Telecom está a redesenhar os seus produtos de lacete local sob pretexto de facilitar a vida às empresas que pretendam investir na desagregação dos acessos para promoverem novas ofertas de banda larga assegurando, por outro lado, um menor controle por parte do regulador britânico e uma diminuição das restrições impostas por esta entidade à oferta grossista de voz e dados da operadora.
A empresa anunciou que irá proceder a cortes sucessivos no acesso à sua infra-estrutura fixa até um máximo de 70 por cento, esperando que este movimento contribua para uma redução dos níveis de regulação e impulsione o desenvolvimento de novas infra-estruturas, esclarece um comunicado.
O documento explica que a nova oferta entrará em vigor daqui a seis meses, mas adianta que no período intermédio serão já efectuados alguns cortes de preços para garantir a procura até à data de alteração tarifária.
Assim, a partir de 1 de Junho o preço mensal de um acesso partilhado cai dos actuais 6,5 euros, para 3,4 euros por linha, enquanto o fee mensal pela ligação aos circuitos da operadora baixa de 174 euros para 124 euros, representando uma queda global de 35 por cento, face ao peso actual. Posteriormente, será levada a cabo uma nova redução até que seja atingida uma quebra nos preços de 70 por cento.
As alterações vão também estender-se a outras áreas e produtos, com a revisão de preços e margens para as linhas DataStream e BT IPStream Home 500, embora a operadora não tenha para já revelado mais pormenores.
Está igualmente a ser desenhada uma nova oferta destinada aos operadores fixos que fornecem serviços telefónicos com pré-selecção utilizando a rede da BT. Este trabalho está a ser feito em parceria com o regulador britânico, a Ofcom e a indústria e os resultados deverão ser anunciados em Julho.
Recorde-se que no final do ano passado, um relatório do regulador britânico, resultante de uma análise profunda às condições de concorrência, salientava a necessidade de serem implementadas novas regras na relação entre incumbente e retalhistas, como factor crucial para o desenvolvimento de novos serviços e crescimento da banda larga.
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