Sem referir datas, o Ministro da Economia Carlos
Tavares admitiu ontem à imprensa que a aprovação da
atribuição do espectro da OniWay aos restantes operadores móveis
não invalida que se possam recuperar novas frequências
no futuro.



Com base no parecer da Anacom, o Governo optou por distribuir
o espectro radioeléctrico associado à licença de UMTS
detida pela OniWay de forma gratuita, no parecer de
Carlos Tavares, "a solução mais equilibrada para
alcançarmos um mercado UMTS mais saudável".



A penalização que o projecto de
telecomunicações móveis estava a apresentar para
alguns accionistas da OniWay condicionou, segundo o
ministro, a decisão do Governo em aprovar a venda dos
activos aos três operadores.



Os protestos da Iberdrola e da Telenor, accionistas da empresa,
contra a falta de informação no âmbito da venda dos
activos da mesma não preocuparam o ministro para quem
a decisão foi tomada de forma clara por aqueles que
participaram na assembleia geral de accionistas de 6
de Dezembro (ver Notícias Relacionadas).



Carlos Tavares acredita que é consensual que a
dimensão do mercado nacional dificilmente poderia
acolher um quarto operador móvel.



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