Transmitida por mosquitos, a malária manifesta-se através de sintomas como febre e dores de cabeça, que em casos graves podem progredir para coma ou morte e encontra-se disseminada em regiões tropicais e subtropicais ao longo de uma larga faixa em redor do equador, englobando grande parte da África subsariana, Ásia e América.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem levado a cabo várias campanhas em larga escala em toda a África Subsariana para combater esta doença, interrompendo o seu ciclo de transmissão.
Milhões de redes mosquiteiras, que ajudam a manter os mosquitos afastados, foram distribuídas pelas comunidades, assim como inseticida para vaporizar o interior das casas. Em algumas áreas de Zanzibar, estas medidas de prevenção provocaram uma diminuição da prevalência da doença de 40% para 1%.
Agora, a Universidade de Aberystwyth, no País de Gales, em parceria com o Programa de Eliminação da Malária de Zanzibar está a complementar estes métodos de prevenção com o uso de drones para capturar imagens de grandes áreas de águas paradas, usadas pelos mosquitos para se reproduzirem. O objetivo é criar mapas precisos de potenciais habitats para que possam ser tratados com larvicidas.
Em 20 minutos, um único drone pesquisa uma área de 30 hectares, podendo a imagem ser processada e analisada na mesma tarde.
Para além disso, os investigadores planeiam incorporar as imagens dos drones em smartphones para ajudar as equipas de pulverização de larvicida e ser possível um melhor acompanhamento dos progressos.
As populações também têm sido envolvidas no processo de forma a minimizar efeitos negativos do uso de drones como a invasão da privacidade.
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