
À semelhança dos meses anteriores, segundo a APRITEL e com base nos dados da Eurostat, Portugal mantém-se na liderança da descida de preços das comunicações na Europa. A associação de operadores de telecomunicações refere que os pacotes de comunicações mais utilizados pelos portugueses baixaram 0,4% em setembro, em comparação com o anterior mês de agosto. Na Europa, o segmento aumentou 0,2%.
Os dados “demonstram mais uma vez a forte dinâmica competitiva do mercado português de comunicações eletrónicas. Num contexto de aumento generalizado dos preços na economia, com uma inflação de 9,3% no mês de setembro, os serviços de comunicações nacionais contribuem para uma menor pressão inflacionista na economia nacional, por via de uma evolução abaixo da inflação verificada”, refere a APRITEL em comunicado.

Ainda em comparação com o mês de agosto, o índice de preços dos serviços de comunicações eletrónicas caiu 0,2% em Portugal. E num balanço dos últimos 12 meses referente aos preços dos serviços de internet fixa, Portugal desceu em média 3,6%, ao passo que a média da União Europeia subiu 0,8%.
No gráfico da variação média do IHPC para a internet fixa, à frente de Portugal está apenas a Eslovénia, com uma descida de 11,8% e no terceiro da lista surge a Croácia com menos 3,3%. Do outro lado do espectro, a França foi a que mais subiu com 3%, seguindo-se a Finlândia e Bélgica com 2,8% e 2,6%, respetivamente.
Na sua nota, a Apritel deixa igualmente o alerta de que “os comparativos de evolução de preços suportados no IHCP do EUROSTAT não podem ser utilizados para comparar níveis de preços entre países, apenas a evolução dos mesmos, e com as devidas precauções”. Acrescenta ainda que este tipo de análise apenas releva para avaliações macroeconómicas, como as da inflação, para as quais o IHCP foi criado.
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