Os dados, apurados em março do ano passado revelam que, em média, o débito efetivamente disponibilizado pelos operadores que oferecem serviços de banda larga é apenas 74% do anunciado. As diferenças são mais gritantes nas tecnologias DSL, revela a análise que visou ligações de cabo, cobre e fibra.



No DSL os dados mostram que a velocidade disponível é em média apenas de 63,3% face ao anunciado pelo operador. Em Portugal os números apurados na análise da Comissão Europeia são ainda mais fracos. Em média a velocidade de download garantido pelas tecnologias xDSL são de apenas 59,4% do anunciado. No upload ficam-se pelos 67,4% do prometido, ainda mais longe da média europeia que neste caso é de 84,6%.



Nestas comparações outras tecnologias saem melhor na fotografia, como o cabo que se revela a tecnologia que fica mais perto de cumprir promessas, com o débito a cumprir 91,4% do anunciado. A fibra (FTTx) surge na segunda posição, garantindo 84,4% do prometido.



O estudo também apura que em média, combinando as várias tecnologias de acesso fixo, os europeus têm acesso a uma velocidade de download de 19,47 Mbps em horas de pico (entre as 19 e as 23 horas). Os serviços de nova geração são os que oferecem maior largura de banda, 41,02 Mbps, seguidos pelo cabo com 33,10 Mbps e do xDSL, que atinge velocidades de 7,2 Mbps.



Com a divulgação dos dados a Comissão Europeia sublinha que o tema é para continuar a acompanhar e até 2014 promete voltar a monitorizar discrepâncias mais duas vezes.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico