As tendências do mercado de consumo estão a ter impacto positivo nas ameaças de segurança a equipamentos móveis. O que acontece é que, com a venda de terminais como smartphones a aumentar, o número de ataques a dispositivos pessoais segue a mesma orientação atraindo o interesse daqueles que lucram com o roubo de dados e informações privadas.
Só no ano passado foi registada a perda de 8 milhões de telemóveis, 700 mil dos quais caracterizados como smartphones, apurou a In-Stat. O extravio destes equipamentos acaba por colocar em causa a produtividade e segurança dos utilizadores, enquanto abre as portas aos criminosos para um leque variado de informações, privadas ou empresariais.
De acordo com a Trend Micro, as ameaças a estes dispositivos começam a evoluir de forma semelhante às dirigidas a PCs e as plataformas mais visadas acabam por ser as que possuem sistema operativo, e conectividade HSDPA, EV-DO e compatibilidade com redes WiFi.
Nos últimos três anos, o malware móvel mais frequente era aquele que se destinava a afectar plataformas Symbian e Microsoft Windows Mobile, ambas presentes num grande volume de equipamentos à escala global.
Neste contexto, para além das ameaças resultantes da perda de equipamentos, também o facto dos dispositivos funcionarem à base de um sistema operativo semelhante ao PC se assume como um risco. Isto porque, tal como acontece nas versões para PC, o software móvel inclui erros e vulnerabilidades susceptíveis a ataques, entre os quais os de Denial of Service (DoS).
Mesmo assim, o volume de ataques não é sequer comparável ao verificado a nível de computadores pessoais, apesar de o malware móvel ser uma realidade.
Em 2005, observou-se a entrada de pequenas demonstrações de ameaças, com o PBSteal que roubava informação de aparelhos Nokia seguindo-se, em 2006, os ataques Redbrow e Flexspy, responsáveis pelo reencaminhamento de uma chamada e informação de mensagens escritas.
Agora, e com o avanço tecnológico, os equipamentos ficam expostos a outras vulnerabilidades, tendencialmente aproveitadas para ameaças dirigidas a computadores. O aparecimento de Widgets para telemóveis, a linguagem Java e Ajax, são alguns dos vectores que podem começar a ser aproveitados de forma mais ostensiva, aumentando os riscos para os utilizadores.
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