
O FBI recorreu a um software que ainda não está no mercado, para conseguir ganhar acesso, em 40 minutos, ao smartphone do jovem que disparou contra Donald Trump num comício. Thomas Crooks acabou por ser abatido pouco depois de disparar contra o ex-Presidente americano novamente na Corrida à Casa Branca. Logo a seguir à identificação, o FBI pôs em marcha um conjunto de ações para saber quem era o autor dos disparos, assim como a razão para o atentado que feriu Trump numa orelha e acabou por matar um bombeiro.
A informação que a Bloomberg e o The Washington Post tiveram acesso mostra agora que a agência americana não conseguiu contornar a segurança do novo modelo Samsung e com sistema operativo Android usado pelo atirador, recorrendo a ferramentas disponíveis no mercado.
Terá usado para esse efeito um software da tecnológica israelita Cellebrite e não conseguiu, num primeiro momento. A companhia deu depois acesso às autoridades americanas a uma nova versão do software que ainda está em desenvolvimento. Com esta versão não comercial, foi possível entrar no equipamento em 40 minutos.
O tema está a ser analisado por vários meios americanos, que sublinham dois aspetos principais. Por um lado, a rapidez com que foi possível desbloquear o equipamento revela a enorme sofisticação das soluções forenses nesta área. Por outro, o facto de só ter sido possível realizar a tarefa com recurso a software ainda em desenvolvimento, também mostra que os sistemas operativos móveis e os fabricantes móveis estão igualmente na linha da frente. Rapidamente conseguem anular a vantagem das soluções que quebram os seus mecanismos de segurança.
O acesso ao smartphone do atirador abatido revelou que este tinha pesquisado recentemente na internet sobre as datas em que Donald Trump iria participar em eventos públicos, assim como pelas datas da convenção nacional dos democratas, em Chicago. Thomas Crooks procurou também online informação sobre algumas figuras públicas de relevo, como o diretor do FBI Christopher Wray, ou o procurador-geral Merrick Garland.
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