Com o acordo de cooperação, oficializado esta quinta-feira, as duas partes assumem um compromisso público de, dentro das suas atividades, promoverem a inclusão no ensino superior e no mercado de trabalho de todas as pessoas, em particular de cidadãos portadores de deficiência.

“O sector da educação tem de estar alinhado com as tecnologias para acelerar a democratização do acesso”, referiu Paulo Neves, CEO da PT, durante um debate sobre o lugar e o papel atual da educação nos dias que correm, onde decorreu a assinatura do protocolo.

Já a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rolo, reforçou a ideia de que o país tem de apostar na formação e aprendizagem ao longo da vida e ser menos conformado com o facto de só um em cada três jovens ter acesso ao ensino superior.

“Todos os nossos jovens têm de ter esse direito e para isso temos de lutar em conjunto de forma solidária”, referiu defendendo “educação para todos, sem exceção”, algo para que o protocolo hoje assinado visa contribuir.

Soluções de acessibilidade renovadas levam aulas para a nuvem

São várias as tecnologias que a Fundação PT integra no seu portfólio de soluções destinadas a pessoas com necessidades especiais e que foram agora renovadas, “para acompanhar a evolução digital”.

Fazem parte do conjunto de novidades a disponibilização da TeleAula, um sistema que permite a alunos sem mobilidade assistirem às aulas a partir de casa, através de uma versão na Cloud, assim como o projeto Comunicar em Segurança, que vai passar a ter novos conteúdos e jogos interativos.   

As novidades abrangem também a iniciativas da Fundação de acesso mais generalizado, como a Khan Academy ou o SAPO Campus. A primeira vai ter em breve exercícios com extensão prevista no contexto de sala de aula. Já a plataforma online vai ganhar um novo boost com maior capacidade de partilha de informação e conhecimento e deixar a sua versão beta para chegar a mais escolas.