As notícias sobre o interesse na fusão entre a Zon e a Sonaecom têm sido muitas, mas o Diário Económico garante hoje que as conversações "estão avançadas", embora não exista ainda uma data definida para a concretização. A informação não foi (mais uma vez) confirmada pelas duas entidades.
O modelo que está a ser estudado passa por juntar apenas a operadora de cabo (Zon) com a Optimus, que integra o negócio móvel e o fixo das marcas Novis e Clix, mantendo-se a Sonaecom como acionista da Zon Multimédia.
Ficam de fora as áreas de Software e Sistemas de Informação (SSI), que agrega as empresas de tecnologia da Sonaecom entre as quais se contam a Bizdirect, Mainroad, WeDo Technologies e Saphety, e a área de media, onde se integra o jornal "Público" que está a passar por um processo de reestruturação e de corte de custos superior a três milhões de euros.
A holding Sonaecom deverá manter-se com estas unidades, que não serão integradas nos activos a incorporar pela eventual fusão com a Zon.
Segundo o jornal, qualquer processo de integração ou fusão terá de ser aprovado em assembleia-geral de acionistas, mas as condições parecem estar reunidas. O presidente-executivo da Optimus, Miguel Almeida, afirmou no final de Setembro que, com o reforço da empresária angolana Isabel dos Santos para 28% do capital da Zon, "estão reunidas outro tipo de condições que podem ajudar a que aconteça o que não aconteceu há um ano atrás".
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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