
A drenagem rápida da bateria é um dos desafios dos smartphones 5G, mas isso pode vir a mudar. Uma investigação financiada pelo Exército dos Estados Unidos desenvolveu um switch de radiofrequência, que diz ser 50 vezes mais eficiente em termos de energia do que aquele que é utilizado atualmente. Para além dos telemóveis, também outros sistemas como satélites ou equipamentos rádio, poderão vir a beneficiar destes componentes.
O sistema foi desenvolvido por um elemento do Laboratório de Investigação do Exército dos EUA, investigadores da Universidade do Texas em Austin e da Universidade de Lille em França. De acordo com o exército americano, o novo componente irá "permitir de forma mais eficaz o acesso a frequências mais altas do 5G". Como vantagens, o sistema vai permitir prolongar a duração da bateria dos equipamentos e acelerar de vários serviços, como o stream de conteúdos HD.
Os smartphones usam switches que executam várias tarefas, sendo uma das principais comutar entre diferentes redes e frequências de espectro, como 4G, Wi-Fi e Bluetooth, por exemplo. Os componentes que executam essa tarefa estão sempre em execução, consumindo energia de processamento e vida útil da bateria.
Qual então a diferença em relação aos novos switches? "Podem oferecer uma grande vantagem de desempenho em comparação com os componentes existentes e podem garantir uma maior vida útil da bateria para comunicações móveis e sistemas reconfiguráveis avançados". A garantia é de Pani Varanasi, chefe de divisão do programa de materiais científicos do Laboratório de Investigação do Exército dos EUA.
Os switches agora desenvolvidos permanecem desligados, economizando a vida da bateria para outros processos. A única exceção acontece se estiverem a ajudar o equipamento a comutar entre redes. Por outro lado, mostraram ainda serem capazes de transmitirem dados acima da linha de base das velocidades para o 5G.
O exército garante ainda que este é o "primeiro switch que pode funcionar em todo o espectro, das frequências gigahertz low-end às frequências terahertz high-end". Estas poderão vir a ser a chave para o desenvolvimento do 6G.
Em Portugal, e depois do adiamento devido à pandemia da COVID-19, a Anacom entendeu recentemente que estão criadas as condições para retomar a consulta pública do 5G. Recorde-se que devido à crise de saúde pública que está a marcar 2020, o processo de libertação do espectro da TDT e o arranque do leilão do 5G ficaram em suspenso.
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