O Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) vai harmonizar os critérios que determinam quando é que um cliente de um operador móvel é considerado como activo ou não. Uma decisão tomada, ao que tudo indica, após a divulgação do número de clientes do serviço móvel terrestre em Portugal, relativo ao segundo trimestre deste ano.
De acordo com os dados do ICP divulgados ontem, em Junho existiam 7,2 milhões de utilizadores do Serviço Móvel Terrestre em Portugal, quando a soma dos números que entretanto foram sendo divulgados pelos operadores apontava para a existência de mais 400 mil utentes de telemóvel, prefazendo um total de quase 7,6 milhões.
Segundo um artigo publicado no jornal Público, a confusão parece ter sido criada a partir do segundo trimestre do ano, altura em que tanto a Telecel como a Optimus começaram a distinguir entre clientes registados e clientes activos.
A norma considera que um cliente está activo quando, nos últimos três meses - um critério temporal que ainda não é unânime entre as empresas do sector -, gerou receita para o operador, realizando ou recebendo pelo menos uma chamada no seu dispositivo móvel. Passado esse período de tempo sem que o cliente gere receita, deixa de contar para a base de utilizadores ou então passa para o domínio dos chamados clientes registados.
Para o ICP, os diferentes números vindos a público podem explicar-se pela diferença de parâmetros utilizados na contabilização do número de clientes, daí a necessidade de estabelecer critérios iguais para todos operadores.
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