
Um bloqueio quase total dos serviços de Internet e comunicações entre telemóveis através de mensagens de texto (SMS). São estes os últimos relatos que chegam do Egipto, onde as manifestações duram há quatro dias consecutivos e estes meios têm sido usados pelos manifestantes para se organizarem.
De acordo com a AFP, em contacto com hotéis na capital e utilizadores particulares em várias regiões do país, esta manhã não havia acesso à Internet.
De acordo com a informação veiculada por alguns meios, o Governo terá mesmo ordenado aos quatro principais fornecedores de acesso à Internet no país que suspendessem as ligações, o que terá deixado consumidores, empresas, bancos, escolas, e até departamentos governamentais, sem acesso à rede.
Uma empresa norte-americana que monitoriza a Internet e confirmou a interrupção de serviços no Egipto, disse que esta suspensão "não tem precedentes na história da Internet", cita o Público.
Com relação aos serviços de SMS, as falhas terão começado a ser registadas na zona do Cairo logo na quinta-feira, reportam as agências internacionais.
Também o Twitter confirmou, ainda durante o dia de ontem, que o acesso ao serviço se encontrava bloqueado no país. Recorde-se que a rede social de microblogs tinha sido vítima de investidas semelhantes durante a crise política que se instalou no Irão após as eleições - altura em que, privados das comunicações por telemóvel, os habitantes recorreram ao serviço para se organizarem e enviarem informações para o estrangeiro.
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