O Comissário para a Sociedade de Informação e Empresas da Comissão Europeia, Erkki Liikanen, afirmou que os resultados apresentados no "Seventh implementation report on telecoms" são, de algum modo, encorajadores. No entanto, se por um lado esta análise refere que cada vez mais lares na União Europeia estão a ligar-se à Net, afirma por outro que o processo de liberalização das telecomunicações continua muito moroso.



Os resultados deste relatório foram divulgados após o Comissário Erkki Liikanen e o Comissário da Competição Mario Monti terem recebido uma carta aberta enviada por alguns executivos, onde se pedia uma tomada de acção urgente em relação ao reforço das regulamentações de fornecimento de serviços de Internet concorrênciais. Segundo o documento enviado, os operadores da Alemanha, França, Itália, Irlanda, Holanda e Espanha não estarão a cumprir as normas referentes à liberalização dos lacetes locais



Todavia, o progresso não tem sido linear nos 15 países da comunidade europeia e, segundo o comissário Liikanen afirmou, o número real de linhas separadas (abertas a competição dos novos operadores de telecomunicações) é de apenas 640 mil e esse acesso partilhado ao lacete local está apenas disponível em 4 Estados Membros. Segundo Erkki Liikanen, a principal preocupação é facto de os operadores mais antigos continuarem a desenvolver os seus próprios serviços de linhas digitais de subscritores na ausência de uma concorrência séria, para além das diferenças nos tempos de fornecimento de serviço nos vários países serem difíceis de justificar.



As autoridades responsáveis precisam de se certificar que o processo de librealização está de facto a acontecer e sancionar quem não cumprir os procedimentos definidos. E é precisamente para discutir esta questão que Erkki Liikanen estará presente no próximo dia 20 de Dezembro numa reunião do Colégio de Comissários.



Errki Liikanen, que participou no Fórum Europeu sobre o Cibercrime em Bruxelas, mostrou-se também preocupado com o facto do ciber crime poder vir a "sequestrar" o sucesso das tecnologias de informação e comunicação europeias. Segunda afirma, a sociedade da informação é crucial para a economia e sociedade europeia, pelo que, quanto mais bem sucedida esta for, mais atraente será para as actividades criminosas.



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