As operações que desde o início de janeiro têm desligado o sinal analógico de televisão em vários pontos do país são uma espécie de "aquecimento" para aquilo que acontecerá esta manhã.



O switch-off que hoje afeta o emissor do Monsanto em Lisboa é o maior da primeira fase do processo e envolve um número potencial de 2 milhões de pessoas, embora nem todas sejam realmente afetadas pela mudança devido à elevada utilização de serviços de televisão paga na zona.



Os utilizadores de serviços pagos de televisão passam ao lado do apagão, pelo menos parcialmente. Se tiverem em casa televisores a receber emissão em sinal aberto, nesses equipamentos os espectadores terão de levar a cabo as medidas necessárias para assegurar uma transição sem percalços.



Para continuar a ver televisão em sinal aberto depois de desligado o sinal analógico, e para quem está numa zona de cobertura TDT (Televisão Digital Terrestre), é preciso usar um televisor compatível com as normas DVB-T e MPEG-4/H.264. Quem não tem um equipamento com estas condições terá de adquirir um equipamento descodificador para ligar ao televisor antigo.



Os telespectadores residentes fora das zonas de cobertura da TDT, que serão um pouco mais de 100 mil, terão de adquirir um kit satélite à Portugal Telecom, empresa responsável pelo processo e a única que pode vender os kits. Já os descodificadores estão disponíveis nos canais normais de retalho.



O fim da emissão analógica marcada para esta quarta-feira afeta também os retransmissores do Areeiro, Barcarena, Caparica, Carvalhal, Cheleiros, Estoril, Graça, Montemor-o-Novo, Odivelas, Sintra, Malveira, Sobral de Monte Agraço, Coruche e Cabeção.



O efeito do apagão vai assim para além do distrito de Lisboa e afeta também os distritos de Évora, Portalegre, Santarém e Setúbal, num total de 28 concelhos (muitos dos quais afetados apenas de forma parcial).



Para trás ficam mais duas operações de uma primeira fase do switch-off que foi dividido em 5 momentos.



No passado dia 23 de janeiro o fim do sinal analógico afetou os concelhos de Albufeira, Aljezur, Lagoa, Lagos, Monchique, Portimão, Silves, Vila do Bispo, Aljustrel, Odemira, Ourique, Grândola, Santiago do Cacém e Sines.


Já no dia 12 de janeiro a migração para a TDT tinha visado telespectadores em 25 concelhos do país, com o desligamento do emissor analógico de Palmela e dos retransmissores de Alcácer do Sal, Melides e Sesimbra.



A migração para a TDT fica completa a 26 de abril deste ano, data em que são desligados os últimos emissores analógicos de televisão.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Cristina A. Ferreira

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