Os dados compilados pelo estudo Consumidor 2005 da Marktest revelam que, do total de inquiridos com mais de 14 anos e residentes no Continente, 26,2 por cento têm consola de videojogos em casa, o que corresponde a 2,181 milhões de indivíduos.



A maioria dos utilizadores situa-se na faixa etária 15-17 anos, em que cerca de 52,7 por cento dos indivíduos possui este tipo de equipamento, seguindo-se os inquiridos com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos (41,6 por cento). A terceira posição é ocupada pela faixa etária 34-44 anos, com uma taxa de penetração de 40,4 por cento, enquanto que os indivíduos com mais de 64 anos ocupam a última posição do ranking com 3,7 por cento dos indivíduos a possuir consola em casa.



Na distribuição geográfica os dados revelam que é nos grandes centros urbanos que se regista a maior taxa de penetração do produto, sendo que, 32 por cento dos indivíduos do Porto possuem consolas em casa, seguindo-se Lisboa (29,4 por cento) e o Litoral Centro (26,5 por cento).



A maior discrepância de dados surge na distribuição por ocupação profissional onde se destaca a classe estudantil que ocupa o primeiro lugar com 46,1 por cento dos inquiridos a possuir consolas. Por outro lado, junto dos reformados e pensionistas a adesão não ultrapassa dos 9 por cento.



É entre a classes média que se regista também um maior número de lares com consolas (36,2 por cento), seguindo-se a classe média alta (34,4 por cento) e a classe média baixa (27,7 por cento).



A distribuição por sexos vem confirmar a preferência dos homens por este produto já que 53,8 por cento dos residentes em lares com consolas do Grande Porto, Grande Lisboa e Litoral Centro são do sexo masculino.

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