Foi o primeiro grande evento a “cair” com a pandemia e depois do cancelamento em 2020 teve de adiar a edição de 2021 para uma nova data, meses mais tarde do que o habitual. A edição deste ano do Mobile World Congress está agendada para o final de junho e um dos destaques do anúncio feito pela GSM Association, quando apresentou os seus planos, foi a confirmação de vários nomes de peso na lista de expositores.
Mas os atrasos nos processos de vacinação a nível mundial têm alterado o cenário e na mesma semana em que a organização clarifica as medidas de segurança a implementar no regresso do evento a Barcelona, anunciam-se desistências de peso.
Com uma audiência habitual a rondar os 100 mil participantes, oriundos dos quatro cantos do mundo, a edição deste ano do MWC será limitada a metade deste número e pautada por um conjunto de medidas de segurança, que incluem a necessidade de apresentar um teste negativo à chegada, pontos de controlo de temperatura, distanciamento social ou uso obrigatório de máscara. As medidas foram divulgadas esta segunda-feira e dão mais detalhes sobre um modelo que, já se sabia, vai ser híbrido e vai combinar uma vertente presencial e outra online.
Ericsson, Sony e Nokia são historicamente presenças fortes no evento. Esta semana confirmaram que em 2021 não marcarão presença em Barcelona. “Atendendo ao impacto continuado da Covid-19 e a prioridade que damos às nossas pessoas, à sua saúde e ao seu bem-estar, decidimos não participar no MWC 2021”, explicou a Ericsson. A fabricante sueca acrescenta que, embora esta seja uma decisão que lamenta,“reflete uma abordagem preventiva à gestão da pandemia do ponto de vista das pessoas e das viagens, enquanto os programas de vacinação são implementados a nível mundial".
A Sony, por seu lado, explica que decidiu “comunicar em modelos que permitam apresentar as novidades nos seus produtos para uma audiência maior”, relembrando também as restrições que se impõe para prevenir a disseminação do vírus e as oportunidades que se abriram aos canais digitais neste contexto. Justificação idêntica foi usada pela Nokia, que esta quarta-feira anunciou que a sua presença no evento será também limitada à componente online.
Estas empresas estiveram também entre as primeiras a desistir de marcar presença na edição de 2020, gerando um efeito dominó de abandono da feira.
A GSM Association mantém no entanto o calendário e a convicção de que há condições para realizar o evento em segurança, mesmo com a componente presencial. Dá o exemplo da versão asiática da feira/congresso, que aconteceu no final de fevereiro em Xangai, onde reuniu 25 mil participantes, presencialmente, e 175 mil online.
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