Novos chips da Intel para mercado móvel reforçam aposta na segurança

12 abr 2004 12:04

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A tecnologia utilizada pela Intel na nova família de chips PXA27X, para o mercado móvel garante a independência de processamento de determinadas funções chave, dificultando a sua corrupção e agindo ao nível da protecção de direitos de autor.

A família de processadores da Intel para telefones móveis e dispositivos portáteis (PXA27X) irá contar com um mecanismo de segurança para protecção das comunicações, ao nível do hardware, que visa impedir o uso de conteúdos multimédia ilegais e aumentar a segurança das comunicações de dados nas redes móveis. A empresa introduz assim mecanismos de protecção que já utiliza para o mercado de notebooks.

A principal novidade da tecnologia é que funciona numa área distinta da zona normal de processamento. Em regra, as funções de segurança como a gestão dos mecanismos de codificação das comunicações de dados são processadas de forma idêntica às de outras tarefas o que permite que um programa errado altere ou danifique funções que deveriam ser realizadas em segurança.

O novo chip da Intel pretende fornecer uma base de segurança ao nível do hardware, garantindo a fiabilidade das comunicações junto de utilizadores que recorram aos dispositivos para aceder a dados empresariais e outras informações de acesso privilegiado.

Segundo a Intel, o novo mecanismo permite aos fabricantes e operadores móveis garantir a segurança do software de base dos aparelhos tornando-o de difícil acesso aos piratas informáticos, explica a Associated Press com base em informações divulgadas numa conferência de imprensa. Da mesma forma, a tecnologia permite verificar se a utilização de conteúdos musicais e de vídeo é feita de forma legal, sem infringir direitos de autor.

A fabricante acredita que este mecanismo contribuirá para uma maior disponibilidade por parte dos produtores de conteúdos em oferecer mais música e vídeos na Internet.

A tecnologia, que tornará impossível a audição de música e com proveniência menos clara, está também a ser desenvolvida pela empresa para o mercado desktop (com o nome de código LaGrande) e conta com o apoio dos principais fabricantes de software e fabricantes móveis embora não sejam para já conhecidas as marcas que a pretendem adoptar.