O tráfego de acesso à Internet em banda larga aumentou 10,7% no terceiro trimestre de 2017. O tráfego de banda larga fixa, que representa 93,4% do total, aumentou 10%, e o tráfego de banda larga móvel aumentou 21,5%, o que se traduz em máximos históricos, revelam os dados mais recentes da Anacom.

O tráfego médio mensal por acesso à internet em banda larga em local fixo foi de 78GB, enquanto o tráfego gerado por cliente de banda larga móvel com utilização efetiva se situou nos 2,8GB por mês  - 12,5GB por mês no caso de tablet/PC -indica a entidade reguladora.

No final de setembro de 2017, a taxa de penetração da banda larga fixa residencial era de 70,8 por 100 famílias clássicas. A Anacom estima que 98,6% dos lares que possuem serviço de acesso à Internet em banda larga fixa adquiriram o serviço no âmbito de um pacote de serviços.

O número de acessos à Internet em local fixo ultrapassou os 3,5 milhões no final de setembro, mais 195 mil acessos face ao período homólogo.

A fibra ótica (FTTH/B) é a principal forma de acesso à internet em banda larga fixa, representando 37,1% dos acessos. O cabo e o ADSL representavam 32,8% e 22,3% dos acessos, respetivamente. O LTE em local fixo (a 4ª geração de comunicações móveis) representava 7,7% do total de acessos.

No período em análise, a MEO liderava em quota de acessos fixos, com 39,5%, embora com menos 2,3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo, seguindo-se o grupo NOS com uma quota de 37,5%, que cresceu 0,3 pontos percentuais, e a Vodafone com 18,5%, que também cresceu, neste caso 1,8 pontos percentuais. O Grupo Apax, que detém a Nowo e a ONI, tinha uma quota de 4,3%, numa subida de 0,2 pontos percentuais face a período homólogo.

No que respeita à banda larga móvel, o número de utilizadores que efetivamente utilizaram o serviço aumentou 13,1% face ao trimestre homólogo atingindo os 6,95 milhões.

A MEO tinha a maioria dos clientes, 38,3% (menos 3 pontos percentuais face ao trimestre homólogo), seguindo-se a NOS e a Vodafone com 31,7% (mais 1 ponto percentual) e 28,6% (mais 1,3 pontos percentuais), respetivamente. A Nowo, que lançou ofertas comerciais de serviço de banda larga móvel em abril de 2016, tinha uma quota de 1,1%.