A Portugal Telecom ainda não analisou o tema do serviço universal e por isso ainda não decidiu se vai ou não concorrer, garantiu ontem num jantar promovido pela APDC - pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações o presidente da empresa, Zeinal Bava.



"Vamos analisar, ainda nem sequer nos debruçámos sobre o concurso", disse o responsável, citado pelo Jornal de Negócios.



Depois de um longo período de apuramento de custos da prestação do serviço universal -atualmente assegurado pela PT - o Governo chegou finalmente a acordo com a operadora relativamente ao tema e já anunciou novo concurso.



Os termos foram conhecidos na passada sexta-feira com a publicação em Diário da República, onde se revela que o concurso está organizado por lotes que dividem o país em três regiões: norte, centro e sul e ilhas.



A empresa (ou empresas) que vencer o concurso receberá do Estado um máximo de 74,8 milhões de euros para assegurar serviços telefónicos, a componente mais importante do serviço. No total o serviço universal vai custar 87,1 milhões de euros.



Sabe-se já que Optimus, Vodafone e Zon têm interesse no processo, embora ainda não tenham garantido que vão concorrer. A PT mantém para já em suspenso uma decisão sobre o assunto.



O novo prestador de serviço universal deverá estar selecionado até ao segundo semestre do próximo ano.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico