Segundo os dados partilhados, 98,3% das famílias dispunham de TVS. O crescimento deveu-se principalmente às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B), que atingiram 2,9 milhões de assinantes, numa subida de 7,2% em comparação com o ano anterior.

A ANACOM realça que, além da captação de novos clientes, o crescimento resultou também da transferência para fibra ótica de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.

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No entanto, o número de assinantes de TVS suportados em fibra ótica registou o crescimento anual mais baixo desde o surgimento desta tecnologia em 2007.

A entidade reguladora indica que desde 2018 que a fibra ótica tem sido a principal forma de acesso a este serviço, representando no final de 2023 63,9% do total de assinantes. Segue-se a TV por cabo (26,9%), a TV via satélite - DTH (7,1%) e o ADSL (2,1%).

No final do ano passado, existiam 4,1 milhões de assinantes residenciais do serviço de TVS, mais 1,7% que em 2022, representando 88,7% do total de assinantes.

No segmento não residencial o número de assinantes chegou aos 518 mil, representando 11,3% do total de assinantes, num crescimento de 5,7% face ao ano anterior. “Desde 2021 que o número de assinantes de TVS não residenciais acelerou o ritmo de crescimento”, afirma a ANCOM.

A MEO foi o prestador com a quota mais elevada de assinantes do serviço de TVS (41,5%). Segue-se a NOS (36,4%), a Vodafone (19,2%) e a NOWO (2,7%). “A MEO e a Vodafone foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao ano anterior”, afirma a ANACOM, indicando que as suas quotas subiram 0,5 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente. Já as quotas da NOS e da NOWO diminuíram 0,7 p.p. e 0,2 p.p., respetivamente.

A MEO detinha também a quota mais elevada no segmento residencial (39,9%), seguindo-se a NOS (37,5%), a Vodafone (19,4%) e a NOWO (3,0%). As quotas da MEO e da Vodafone registaram uma subida de 0,4 p.p. e as da NOS e NOWO  diminuíram 0,6 p.p. e -0,2 p.p., respetivamente.