A receita média mensal por subscritor de serviços de comunicações em pacote registou no terceiro trimestre deste ano, o maior crescimento anual desde 2016 (5,7%), passando para 36,72 euros, valor sem IVA. Este avanço deve-se, tanto ao crescimento da receita média nas subscrições de pacotes com três serviços, que cresceu 4,5% para 28,72 euros, como nas ofertas com quatro ou cinco serviços, onde os clientes passaram a gastar em média 45,21 euros, mais 4,7% que há um ano.
Os números divulgados pela Anacom mostram ainda que entre julho e setembro, as únicas ofertas de serviços de telecomunicações que ganharam novos clientes foram aquelas que combinam quatro ou cinco serviços. Cresceram 6,3%, com 151 mil novas subscrições, gerando um impacto positivo de 2,6%, face aos mesmos três meses de 2022, no número total de subscrições de pacotes de serviços.
O número total de subscrições de serviços em pacote aumentou para 4,6 milhões, 2,5 milhões são pacotes 4/5P. As ofertas triple play representam 1,7 milhões dos pacotes ativos e as ofertas apenas com um serviço (que não são comercializadas em pacote) representam 68,4% dos acessos móveis e 15% dos acessos fixos.
“Estima-se que, em julho de 2022, as ofertas isoladas residenciais ascenderiam apenas a 1% do total dos subscritores residenciais de banda larga fixa, 3% do total de subscritores residenciais de TV por subscrição e a 5% do total dos subscritores residenciais de serviço telefónico em local fixo”, refere ainda a Anacom.
Por empresas, a MEO foi o prestador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,4%). Seguiu-se a NOS (35,3%), a Vodafone (20,5%) e a NOWO (2,8%). MEO e Vodafone aumentaram as respectivas quotas no trimestre, NOS e Nowo diminuíram, embora a Nowo tenha sido o único operador a reduzir o número de subscritores de serviços em pacote no período. As variações, positivas e negativas, nas quotas dos quatro operadores oscilaram entre os 0,2 e 0,3%.
No que se refere às receitas geradas pelos serviços em pacote, a MEO foi também a empresa que conseguiu maior quota (41,2%), seguindo-se a NOS (40,4%), a Vodafone (16,7%) e a Nowo (1,6%). A NOS foi a única das quatro empresas a aumentar as receitas com estes serviços, face aos mesmos três meses do ano passado.
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