O Instituto
Nacional
de Estatística
(INE) apresentou hoje, no âmbito do questionário
"Communication and Information Services", os resultados do seu
Inquérito às
Telecomunicações referente ao ano de 2002, concluindo que as receitas
gerais
do sector aumentaram 2,1 por cento em relação ao ano anterior.

Em termos brutos, o inquérito realizado às empresas nacionais com sede
no
Continente refere que o volume de receitas do sector gerou, durante o
ano
passado, 396 milhões de euros, o que significa um aumento de 2,1 por
cento
comparativamente a 2001.

O "Serviço Telefónico" continua a ser o mais significativo para o
volume de
receitas do sector das telecomunicações, tendo contudo sofrido uma queda
de
8,6 por cento face a 2001, para os 55,3. Na contribuição para o volume
total
de receitas destaca-se pela positiva o crescimento de 3,1 para oito por
cento
do "Fornecimento de Internet" e de 10,1 para 13,8 por cento dos
"Serviços de
Operadores".

No que diz respeito ao investimento os números são menos animadores,
uma vez
que em 2002 se registou uma quebra de 2,9 por cento nesse índice, o que
significa um volume bruto de 1.125 milhões de euros.

Neste caso particular, a maior fatia vai para "Equipamentos e
Infra-estruturas" com 78,7 por cento do total do investimento e com uma
quebra de 13,1 por cento em relação a 2001. Nesta rubrica, a rede
móvel, a
rede fixa e outro tipo de redes contribuíram com 46, 35,4 e 18,6 por
cento
da mesma.

Finalmente, em termos de emprego, o inquérito conclui que o número de
pessoas a trabalhar neste mercado era de 17.354 em 2002 - menos 6,8 por
cento do que em 2001 -, sendo dominante o segmento de mais de 39 anos,
com
48,2 por cento, embora seguido de muito perto por aquele que vai dos 25
aos
39 anos com 47,9 por cento.

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cento em
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