A Refer Telecom apresentou hoje uma nova oferta de serviços na nuvem que se distribui, para já, pelas áreas de centros de dados e servidores virtuais, email e storage. Uma empresa que recorra a estes Cloud Services da Refer na área do Data Center Virtual tem acesso a servidores virtuais, capacidade de processamento, memória e espaço de armazenamento, para além de ferramentas de proteção, por exemplo. Tudo na medida das necessidades de cada organização, como pressupõe o conceito de serviços na nuvem.
A nova oferta está disponível em cloud pública e privada e a prazo será complementada também com propostas na área do Software as a Service e dos desktops virtuais. Dirige-se a empresas privadas e ao setor público, ambiciona a empresa.
Quem passa pelo novo site tem acesso a informação genérica sobre o âmbito de cada serviço, podendo também simular preços, em função da capacidade ou do volume de serviços que pretende requisitar.
Para já todos os serviços são oferecidos numa modalidade pós-paga, embora esteja em estudo a introdução de um modelo de pagamento pré-pago, explicou em conferência de imprensa Eduardo Pinto, presidente da empresa.
A Refer Telecom, que sustenta a nova proposta nos três centros de dados que tem no país e numa infraestrutura de fibra óptica, existe desde 2001 e nasceu como um spin-off da Refer, com quem mantém um contrato de concessão. Este operador de telecomunicação de base ferroviária mantém 49 por cento do negócio ligado à prestação de serviços à Refer e ao setor ferroviário.
O resto do negócio é realizado no mercado nacional das telecomunicações - cedendo acesso à sua rede de telecomunicações que cobre todo o país - e TIC. As telecomunicações representam 44 por cento do volume de negócios e as TIC cerca de 7 por cento, um peso que a Refer quer ver aumentado com a aposta nos serviços cloud.
Para este ano a empresa espera angariar um volume de negócios na ordem dos 24 milhões de euros e obter lucros de 2,8 milhões de euros. O investimento no lançamento da nova oferta de cloud computing rondou os 950 mil euros.
O parceiro tecnológico escolhido foi a HP, que foi selecionada para o projeto no âmbito de um concurso público internacional. A tecnológica fornece a plataforma CloudSystem Matrix.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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