A tecnologia em torno do 5G continua a ser desenvolvida, procurando-se soluções eficazes e menos dispendiosas para garantir que o sinal chegue a todos os locais, mesmo aos mais remotos. É esse o objetivo do projeto desenvolvido pela Dawin Innovation Group, em colaboração com a operadora Virgin Media O2, o operador de satélite Hispaset, a Amazon Web Services, a agência espacial do Reino Unido e a ESA.

O veículo circula nas estradas utilizando uma tecnologia de comunicação capaz de se comutar sempre que necessário, mantendo a ligação entre o satélite e o sistema terrestre, mesmo em áreas remotas. A tecnologia está a ser testada no sudoeste do Reino Unido, na região de Cornwall.

É referido que os satélites podem suportar a conetividade em áreas onde as redes mobile não estão disponíveis, desde que haja uma linha de visão clara apontada ao céu. E segundo a ESA, este sistema está bem posicionado para fornecer internet de qualidade às aldeias, localizações remotas ou mesmo zonas paisagísticas em que não existem redes de cobertura ou mesmo onde está impossibilitada a construção de novas antenas.

No teste feito, o satélite Hispaset compensava o sinal que era debitado de forma mais fraca, quando a carrinha passava em certos locais de Cornwall, região conhecida pelas suas falhas de cobertura de rede mobile. Além disso, a própria paisagem revela-se um desafio para as redes devido aos seus montes e vegetação. Por isso, a carrinha circulou, mantendo o sinal, ligando ao satélite sempre que perdia a conexão terrestre.

Este sistema poderá diferentes utilizações, desde ajudar as carrinhas de entregas, assim como clinicas médicas móveis para locais onde necessitam prestar socorro, e ainda assim manter-se sempre conectada. Por outro lado, os médicos de especialidade podem chegar a zonas remotamente, através de uma videochamada. O projeto Darwin vai permitir transformar digitalmente a logística e reduzir as emoções de carbono.