A Anacom partilhou dados relativos aos serviços de alta velocidade em local fixo, destacando o crescimento de 8,1% do número de clientes residenciais no final de 2021, face ao ano anterior. O regulador diz que estes serviços já são subscritos por 79,5% das famílias, tendo atingindo 3,3 milhões de clientes. E que pelo menos oito em cada 10 novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado por redes de fibra ótica (FTTH).
As regiões com maior taxa de clientes é Lisboa com 93,9%, seguindo-se os Açores e Madeira, com 87,9% e 87,1%, respetivamente, como aquelas que têm penetrações acima da média. Mais baixas são as regiões do Algarve (77,9%), Norte (75,9%), Centro (70,4%) e Alentejo (61,6%), mas que cresceram acima da média nacional.
Nos seus dados, a Anacom salienta a estimativa de pelo menos 5,9 milhões de alojamentos já garantiam cablagem para as redes de alta velocidade (RAV), correspondendo a mais 3,3% face a 2020. Ainda assim, esse crescimento foi inferior a 2019 que foi de 5,4%. Atualmente a cobertura de RAV situa-se nos 92% em 2021, crescendo 3,1% face a 2020.
Lisboa, Madeira e Açores registaram um aumento superior à média nacional, mas o crescimento de 7,4% no Algarve, 5,4% no Centro e 4,2% no Norte permitiu aproximar a cobertura de RAV à média nacional, ajudando a reforçar a coesão territorial.
Por outro lado, os alojamentos com as redes de fibra ótica FTTH foi acima dos 5,8 milhões, com mais 5,5% que 2020, mas inferior ao ano anterior que tinha crescido 9%. A cobertura é de 89,8%. E a proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH que foram efetivamente utilizados atingiu os 45,9% no final de 2021. O Norte, Lisboa e Açores tiveram taxas de adoção de FTTH superiores à média nacional. Apenas a Madeira e Algarve registaram taxas abaixo dos 40%.
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