TMN testa push-to-talk em 200 utilizadores empresariais

31 mai 2005 12:12

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A TMN está a iniciar uma nova fase de testes à tecnologia push-to-talk junto de empresas clientes que tem como objectivo ajudar a definir os parâmetros de uma oferta comercial prevista para o próximo trimestre.

A TMN está a iniciar um teste pré-comercial à tecnologia Push-to-Talk que irá prolongar-se por dois meses e tem como alvo entre 150 a 200 utilizadores. A operadora móvel já tinha realizado experiências anteriores ao serviço de forma mais restrita, que decorreram em paralelo com a escolha de um fabricante para suportar o piloto pré-comercial.

Este teste é suportado por dois equipamentos Motorola e dirigido a clientes empresariais da operadora, que pretende avaliar a receptividade e níveis de utilização do serviço em vários cenários.

De acordo com fonte oficial da TMN, as 15 a 20 empresas que deverão ser visadas pela experiência apresentam estruturas de negócio muito marcadas pela mobilidade como empresas de organização de eventos, ou negócios com uma forte componente comercial. A par com as empresas o teste irá ainda incluir alguns clientes particulares.

O piloto que a TMN está a por em marcha permitirá à operadora recolher elementos para fechar uma oferta comercial deste serviço que possibilita a comunicação directa entre dois ou mais utilizadores, via telemóvel, premindo uma única tecla, à semelhança de um walkie talkie. Em questão está a definição do modelo tarifário a aplicar, entre outros aspectos.

A TMN planeia avançar com uma oferta comercial do serviço no terceiro trimestre deste ano, confirmou ao TeK a mesma fonte.

Recorde-se que a Vodafone também já testou a tecnologia optando por realizar experiências a dois níveis: junto de utilizadores empresariais e jovens, por considerar que são os dois segmentos onde o serviço poderá ter mais sucesso.

As experiências da operadora tiveram início em Outubro do ano passado e terminaram com balanço positivo, garante fonte oficial da Vodafone que remete o lançamento comercial do serviço para a segunda metade do ano.

Ambas as empresas referem que a falta de um standard e as questões de interoperabilidade entre equipamentos de diferentes fabricantes têm contribuído para uma atitude mais cautelosa da sua parte relativamente ao serviço.