A experiência começou há alguns meses e tem vindo a testar a utilização no terreno de 10 normas internacionais para a monitorização das emissões de CO2, através de 18 testes distintos, já realizados. O objetivo é alinhar informação suficiente para perceber as diferenças e semelhanças entre modelos.
As conclusões preliminares foram hoje divulgadas mas o trabalho irá continuar. A informação recolhida permitirá à Comissão Europeia alinhar medidas e apurar um modelo capaz de fornecer um conjunto de indicadores comuns, sobre o impacto ambiental das empresas que integram esta indústria.
Atualmente a maioria das empresas já utiliza métricas para monitorizar o impacto da sua atividade nas emissões de CO2, mas diversidade de modelos e critérios não permite apurar informação rigorosa e comparável.
Os primeiros dados do estudo publicado hoje revelam que as 10 ferramentas e normas testadas no piloto e utilizadas pelas organizações que aceitaram o desafio europeu são comparáveis.
Números apontados pela Comissão Europeia recordam que, por minuto, são carregadas online 48 horas de novos vídeos no YouTube, 700 mil utilizadores do Facebook partilham conteúdos, 200 milhões de emails são enviados e o Google recebe dois milhões de pedidos de pesquisa.
Dependendo das tecnologias usadas, cada uma destas atividades pode consumir mais ou menos energia, com maior ou menor impacto para o ambiente e para os níveis de emissão de CO2.
Os produtos e serviços de Tecnologias da Informação usados na União Europeia são responsáveis por 8 a 10% do consumo energético e por mais de 4% das emissões de carbono.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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