Um terço dos britânicos estaria disposto a pagar mais pelos seus telemóveis se os mesmos incluíssem características anti-roubo, indica um estudo recente da CGM.



Mais de 30 por cento dos inquiridos afirmaram estar dispostos a pagar até mais 31 dólares cada um pela inclusão de capacidades extra de segurança que inutilizassem os seus telemóveis em caso de furto, contribuindo assim para a redução da taxa de crime. Um pequeno grupo de inquiridos - três por cento - indicou inclusive que estaria disposto a pagar até cerca de 155 dólares.



Mas o estudo indica também que os receios de segurança dos utilizadores de telemóveis não se reflectem em acções, quando 45 por cento admitiu que não tinha protegido o seu cartão SIM com um PIN. Apenas um em cada três inquiridos registaram o seu número de série dos seus telefones junto do operador de rede, que permite ao serviço desactivar o telefone no caso de roubo.



O estudo revela ainda que a maioria dos inquiridos (69 por cento) acredita que cabe aos operadores da rede, e não aos clientes, o registo do número de série dos telefones. Mas 82 por cento acrescenta que todas as partes - operadores, fabricantes, retalhistas, policia e governo - deveriam trabalhar conjuntamente para reduzir o índice de roubo de telemóveis.



"Sessenta e sete por cento da população do Reino Unido actualmente detém pelo menos um telemóvel", afirma Peter Maathuis, director de comunicações empresariais na CMG. "Mas, enquanto a questão do roubo está claramente documentada, as soluções são bem menos conhecidas".



O mesmo responsável que acrescenta que embora já existam algumas soluções disponíveis no mercado, as mesmas têm de ser comunicadas aos clientes.



O estudo da CMG contou com a participação de 1.000 adultos detentores de telefones móveis no Reino Unido.



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